terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Vila Real | 30-08-2006

Vila Real 30-08-2006
Justes - Grande concurso pecuário em honra de N.ª Sr.ª de Lurdes
Durante a manhã do dia 19 de Agosto, decorreu com êxito, na freguesia de Justes, o XVI Grande Concurso Pecuário em Honra de N.ª Sr.ª de Lurdes.
Este evento foi promovido pela Junta de Freguesia de Justes e organizado pelo Centro de Gestão Agrária do Cima Corgo e Agrireal – Consultoria, Produção e Comercialização, ambas sedeadas em Vila Real.As questões técnicas e burocráticas estiveram a cargo do técnico de Gestão Agrícola, Luís Viana, do engenheiro zootécnico, Nelson Viana, do médico veterinário, Juan Diez, do produtor de Maroneses, Hélder Macedo, e do managing partner da DEFLEN – Energia, Floresta, Desenvolvimento Sustentável, Pedro Centeno.
Os animais presentes foram agrupados em oito secções, de acordo com critérios previamente definidos. Pelas 13 horas estava pronta a classificação dos animais, cujos prémios foram distribuídos por representantes da Comissão de Festas, Junta de Freguesia de Justes, Bombeiros Voluntários de Justes, Câmara Municipal de Vila Real e diversos empresários da região.1
ª SECÇÃO – Às melhores juntas de bois maroneses
1º Prémio: David Luís G. Facote, Abambres (Vila Real)
2ª SECÇÃO – Às melhores juntas de vacas maronesas
1º Prémio: Albano Fernandes da Costa Pinto, Outeiro (V. P. de Aguiar)
3ª SECÇÃO – Às melhores vacas maronesas isoladas
1º Prémio: Heitor Sousa Gonçalves, Santa Marta do Alvão (V. P. de Aguiar)
4ª SECÇÃO – Às melhores novilhas maronesas isoladas sem dente1º Prémio: Carlos Alves Meireles, Ruival (Ribeira de Pena)
5ª SECÇÃO – Às melhores novilhas maronesas isoladas com o 1º dente
1º Prémio: Emília Albertina Borges Ribeiro, Samardã (Vila Real)
6ª SECÇÃO – Aos melhores novilhos maroneses isolados sem dente
1º Prémio: Celeste Lameiras Lima, Barrela de Jales (V. P. de Aguiar)
7ª SECÇÃO – Aos melhores novilhos maroneses isolados com o 1º dente
1º Prémio: José Clemente Pereira Alves, Couto, Adoufe (Vila Real)
8ª SECÇÃO – Aos melhores touros maroneses isolados
1º Prémio: Carlos Alves Meireles, Ruival (Ribeira de Pena).
Integrado na festa anual em honra de N.ª Sr.ª da Boa Morte, vai realizar-se também o III Grande Concurso Pecuário, na freguesia de Pópulo, no concelho de Alijó, no próximo dia 2 de Setembro.
Noticias de Vila Real

sábado, 10 de janeiro de 2009

GLOSSÁRIO III

Glossário de Justes:
Arrimar - atirar, lançar
Bandima - vindima
Banjolim - bandolim, guitarra pequena
Boche - pulmão do porco
Calipto - eucalipto
Fedelhar - estar sempre a repetir o mesmo provocando saturação.
Fedelho - criança que está sempre a "fedelhar"
Ferrecatel - homem pequeno de pouca serventia
Leirão - rato grande

Neve - pormenores




segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Cantigas dos reis


Quem diremos nós que viva

Debaixo deste sincelo

Viva o rapaz desta casa

De todos é o mais belo.



Quem diremos nós que viva

Entre o cravo e a rosa

Estamos a cantar-lhe os Reis

Nesta noite luminosa.



Quem diremos nós que viva

Neste caminho estreito

Viva o Deus Menino

Que é um amor-perfeito.





Cantigas dos reis

sábado, 3 de janeiro de 2009

Festas até aos reis



Festas até aos reis

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

GLOSSÁRIO II


Glossário de Justes:

Canjirão -jarro ou cabaça grande para vinho; Safado, malandro ou aldrabão (em sentido pejorativo)

Gorgomilo - pomo de adão

Palhitos - fósforos

Palhuço - palha miúda

Polbro - polvo

Repas - madeixas de cabelo

Saruga - espinha de peixe

Emigração sec. XIX - as causas

Os habitantes de Justes no século XIX não escaparam ao maior fluxo migratório da história ocidental.
Porque emigraram?
Os motivos são também semelhantes aos restantes portugueses e neste caso aos restantes europeus. No caso de Justes, uma comunidade rural, os motivos principais são os seguintes:
- Aumento do crescimento natural da população
- Redução da taxa de mortalidade
- Maior número de pessoas a viver dos mesmos recursos agrícolas – pobreza e fome.


As condições económicas são de facto a grande motivação da emigração em massa.

A maioria das pessoas eram obrigadas a fugir às más condições de vida das suas comunidades de origem e arriscar a atravessar um oceano imenso, procurando novas oportunidades para poder sobreviver às grandes dificuldades convertidas em miséria e fome.
Não se deve esquecer que neste século verifica-se uma crescente industrialização das grandes cidades, contribuindo e dependendo dos movimentos da população.
A industrialização proporcionou também evolução tecnológica na navegação, proporcionando viagens mais baratas, mais rápidas e mais seguras.
Até à década de cinquenta a viagem era feita em barco à vela, demorando cerca de 50 dias, para chegar ao Rio de Janeiro.
A partir de 1851, usando o barco a vapor, esta viagem passou a demorar apenas cerca de 24 dias.
Se o barco a vapor não fizesse qualquer escala, a viagem poderia fazer-se em 15 dias, de Lisboa ao Rio de Janeiro.
Os locais de embarque eram Rio Douro (Porto) e rio Tejo (Lisboa).

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

BOM ANO DE 2009

Desejo a todos os leitores deste blog um bom ano de 2009.
Voltem sempre.