Oh Laurindinha,
Vem à janela
É o teu amor,
que vai pra guerra,
Ele vai pra guerra
Deixá-lo ir
Ele é rapaz novo
Ai, ai, ai
Ele torna vir
Ai, ai, ai
Ele torna vir,
Ai, ai, ai
Virá ou não.
Letra de música tanta vez cantada pelas jovens dos pós guerras.
Normalmente diziam:
Vamos cantar uma moda? e lá saía a Laurindinha, como se estivessem a cantar o Oremos Deus, na igreja - umas vozes afinadas e outras esganiçadas.
Resta a saudade de duas gerações quase desaparecidas.
JUSTES A nossa herança cultural também é formada por malhas de afectos que nos ligam aos sítios e às pessoas, definindo e justificando cada vez melhor as viagens que oscilam entre passado e futuro. Referências, laços, percursos e registos que só são valorizados pelos que partilham essa herança.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
PROFISSÕES /OCUPAÇÔES (últimos 100 anos)
Altifalantes - a tecnologia que permitia ampliar o som e reproduzi-lo em sítios variados, era quase um acto de magia que encantava e divertia a população, desde a década de 50.
Era necessário ter algum dinheiro para investir nos materiais, mas era necessário também fazer locução e saber improvisar.
Corriam as festas nas redondezas da aldeia distribuindo alegria e divertimento.
Em Justes registam-se:
Idílio Conde
António Leirós
Licínio Ribeiro
Dentro da própria aldeia iniciou-se com uma rivalidade entre "Os de cima" e "Os de baixo", cada grupo representado por um empresário do altifalante, os primeiros com António Leirós conhecido pela sua profissão de sapateiro e os segundos com Idílio Conde (taxista).
Era necessário ter algum dinheiro para investir nos materiais, mas era necessário também fazer locução e saber improvisar.
Corriam as festas nas redondezas da aldeia distribuindo alegria e divertimento.
Em Justes registam-se:
Idílio Conde
António Leirós
Licínio Ribeiro
Dentro da própria aldeia iniciou-se com uma rivalidade entre "Os de cima" e "Os de baixo", cada grupo representado por um empresário do altifalante, os primeiros com António Leirós conhecido pela sua profissão de sapateiro e os segundos com Idílio Conde (taxista).
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
CANTIGAS DOS REIS
Faz favor de dar os reis
Faz favor de se aviar
Está o sincelo a cair
Não podemos aqui estar.
Quem diremos nós que viva
Debaixo desta ramada
Viva a menina Maria
Que é uma estrela dourada,
Quem diremos nós que viva
Debaixo da salsa crua
Viva o sr Manuel
Que é o dono (ou o galo) desta rua.
Música popular adequada ao dia de reis, 6 de janeiro, Antigamente nesse dia/noite, crianças e adultos cantavam junto da porta das casas, por vezes evocando na letra o nome do morador (a). Em pleno inverno a referência ao sincelo fazia todo o sentido. Recebiam em troca, amêndoas, nozes, figos secos, passas, etc
Faz favor de se aviar
Está o sincelo a cair
Não podemos aqui estar.
Quem diremos nós que viva
Debaixo desta ramada
Viva a menina Maria
Que é uma estrela dourada,
Quem diremos nós que viva
Debaixo da salsa crua
Viva o sr Manuel
Que é o dono (ou o galo) desta rua.
Música popular adequada ao dia de reis, 6 de janeiro, Antigamente nesse dia/noite, crianças e adultos cantavam junto da porta das casas, por vezes evocando na letra o nome do morador (a). Em pleno inverno a referência ao sincelo fazia todo o sentido. Recebiam em troca, amêndoas, nozes, figos secos, passas, etc
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