segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

INFORMAÇÃO

 A apresentação de 4 de Agosto de 2018 e a publicação em livro "Capela de Santa Maria Madalena - Justes" tem como autora e responsável Anabela Quelhas, tendo esta oferecido este projecto pessoal à comunidade de Justes e à sua Associação, não tendo cobrado honorários.
 A ADJustes assumiu todos os encargos de publicação e respectiva venda.

domingo, 30 de dezembro de 2018

Reportagem TVI

Somos Portugal
Dia 30/12/2018
17h45m

sábado, 29 de dezembro de 2018

Apresentação pública da obra "Capela de Santa Maria Madalena - Justes"


               INTRODUÇÃO
                O que nos identifica não é só o cartão de cidadão, carta de condução ou o NIF. Cada um de nós é feito dos lugares onde permaneceu, dos edifícios onde viveu e por vezes estamos tão familiarizados com esses espaços que não lhe atribuímos o valor real.
                Conhecemos bem as histórias que vivemos nesses lugares, mas pouco sabemos dos mesmos, testemunhos silenciosos das nossas vivências e das vivências dos outros. Não prestamos atenção a pormenores, esquecemos as datas visíveis e, a erosão dos agentes atmosféricos, remetem-nos para espaços obscuros da nossa consciência.
                A comunidade de Justes tem como referência comum a capela de Santa Maria Madalena. Cada um viveu as suas histórias ligadas a esse lugar de culto, muitos foram aí baptizados, outros casaram, alguns sentiram ali a tristeza da despedida dos seus familiares, mas o que sabemos sobre essa capela?
                Não sendo uma especialista em património arquitectónico, assumi como desafio, estudar um pouco sobre o edifício classificado como património municipal e atrevi-me a partilhar esse conhecimento numa apresentação no interior da mesma, no dia 4 de Agosto de 2018, a gentes das terras de Maria Boa na expectativa de aprender mais do que ensinar.
                Como faço parte dessa comunidade, sinto-me entre iguais, possuindo também memórias e afectos em relação a essa capela. Iniciei ali os rituais católicos orientados pelos meus pais e vivi momentos felizes à volta desse lugar, formando um robusto complemento à minha identidade multifacetada.
                Quando se estuda um edifício, normalmente somos surpreendidos por mistérios, simplificamos aquilo que é complexo e complicamos aquilo que é simples e este não foge a essa regra. Aqueles que olham a capela diariamente aprenderam a vê-la melhor e mais bela, aqueles que estão longe, acordaram memórias, e todos iremos valorizá-la atribuindo-lhe mais significado.
                A capela faz parte da nossa vida e poderá ser o caminho de fuga do nosso imaginário em direção ao passado e em direcção ao futuro. Alguns ajudaram a desvendar alguns mistérios e eu dei o meu melhor, homenageando todos os que passaram por lá.

Informação: A apresentação de 4 de Agosto de 2018 e a publicação em livro tem como autora e responsável Anabela Quelhas, tendo esta oferecido este projecto pessoal à comunidade de Justes e à sua Associação, não tendo cobrado honorários. A ADJustes assumiu todos os encargos de publicação e respectiva venda.






















































 Francisco Coutinho (presidente da junta de freguesia, Mafalda Vaz de Carvalho (vereadora), Anabela Quelhas​ (autora do livro), Bernardino Lopes (presidente ADJustes)