SERRAÇÃO DE CIMA
Já não existe, esta fotografia é de 2005
Os proprietários iniciais eram todos de Justes:
Albertino Palheiros, António Taveira (vendeu a sua cota e criou posteriormente outra serração), Augusto Palheiros e Jacinto Quelhas.
Arquitectura industrial rudimentar, com paredes portantes de granito e cobertura em telha cerâmica dividida em diversas águas. O espaço era amplo e aberto a norte a poente.
O pavimento da zona fabril era de terra batida onde existiam várias máquinas de corte e de tratamento da madeira (máquinas MIDA)
Havia, um anexo que funcionava como escritório, uma balança para pesagem de grandes cargas, uma cabine eléctrica antiga com quarto do guarda, uma cabine electrica moderna, um tanque e um grande armazém de secagem.
A água utilizada provinha de um terreno localizado no Alto Vidual.
Realizavam-se várias tarefas:
Recepção de árvores, descascamento, corte grosseiro e corte especial, armazenamento e secagem empilhada.
Num terreno anexo havia um pomar de maçãs .que nada tem a ver com a indústria.
Horário - de segunda a sábado.
O seu guarda mais conhecido chamava-se Serafim.era de Constantim. Os operários eram de Justes, Pinhãocel, Lamares, Sanguinhedo, Parada, Balsa, Leirós.
Quando os elementos da sociedade atingiram a idade da aposentação, a serração foi vendida.
Hoje existe apenas a sua memória.
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