A giesta é uma planta arbustiva de 1 a 3 metros de altura, com ramos abundantes, estriados e flexíveis. Folhas constituídas por três folículos que aparecem na base dos ramos e caiem rapidamente. Flores solitárias nas axilas das folhas, com cálice em forma de campânula, cinco pétalas, amarelas. O fruto é uma vagem completamente coberta de pelos acinzentados e arredondada, com até 3,5 cm de comprimento.
É nativa de Portugal e considerada daninha ou invasiva em muitas regiões.
No Norte de Portugal e em Justes especificamente, abundam as giestas e reproduzem-se ostensivamente, invadindo terrenos não cultivados e caminhos raramente utilizados. Formam uma ocupação vegetal densa e permanente, inviabilizando o acesso a propriedades e constituindo uma óptima matéria prima para a propagação de incêndios.
Os ramos são tradicionalmente utilizados para a manufactura de vassouras. Os ramos secos são por vezes utilizados como combustível.
Toda a planta é tóxica.
Todas as partes da planta têm interesse farmacêutico: flores, cimeiras, sementes, raízes, mas são mais frequentemente colhidas as cimeiras. As partes mais tenras dos caules são cortadas à mão, postas a secar à sombra, cortadas depois em fragmentos mais pequenos. Entre as substâncias activas, a mais importante é o alcalóide esparteína que afecta o coração e nervos de modo semelhante ao "curare".
A forte toxicidade da planta leva a que raramente seja usada em medicina popular: serve principalmente de matéria-prima que permite isolar as diferentes substâncias activas. Os remédios à base de esparteína são prescritos em casos de perturbações da actividade cardíaca e da circulação sanguínea. Dilatam as coronárias e aumentam a tensão. Outras substâncias tiradas da giesteira-das-vassouras estimulam a actividade dos músculos lisos e do útero, o que é utilizado em obstetrícia. Têm também um efeito fortemente diurético. Excesso causa colapso respiratório.
Não é recomendado para mulheres grávidas ou pacientes com pressão alta. As doses e a frequência das administrações devem ser determinadas pelo médico.
As flores amarelas da planta servem de matéria-prima para fabricar um corante.
É nativa de Portugal e considerada daninha ou invasiva em muitas regiões.
No Norte de Portugal e em Justes especificamente, abundam as giestas e reproduzem-se ostensivamente, invadindo terrenos não cultivados e caminhos raramente utilizados. Formam uma ocupação vegetal densa e permanente, inviabilizando o acesso a propriedades e constituindo uma óptima matéria prima para a propagação de incêndios.
Os ramos são tradicionalmente utilizados para a manufactura de vassouras. Os ramos secos são por vezes utilizados como combustível.
Toda a planta é tóxica.
Todas as partes da planta têm interesse farmacêutico: flores, cimeiras, sementes, raízes, mas são mais frequentemente colhidas as cimeiras. As partes mais tenras dos caules são cortadas à mão, postas a secar à sombra, cortadas depois em fragmentos mais pequenos. Entre as substâncias activas, a mais importante é o alcalóide esparteína que afecta o coração e nervos de modo semelhante ao "curare".
A forte toxicidade da planta leva a que raramente seja usada em medicina popular: serve principalmente de matéria-prima que permite isolar as diferentes substâncias activas. Os remédios à base de esparteína são prescritos em casos de perturbações da actividade cardíaca e da circulação sanguínea. Dilatam as coronárias e aumentam a tensão. Outras substâncias tiradas da giesteira-das-vassouras estimulam a actividade dos músculos lisos e do útero, o que é utilizado em obstetrícia. Têm também um efeito fortemente diurético. Excesso causa colapso respiratório.
Não é recomendado para mulheres grávidas ou pacientes com pressão alta. As doses e a frequência das administrações devem ser determinadas pelo médico.
As flores amarelas da planta servem de matéria-prima para fabricar um corante.
. No final de Abril e inicio de Maio, as giestas florescem com bonitas flores amarelas. A 1 de Maio, há quem as recolha, as organize num pequeno ramo e pendure nas portas e janelas.
Porque e para que?
2 comentários:
Reza a tradição, oral, que o ramo de giesta colocado nas portas/janelas das habitações simboliza a presentação, para o seu dono, de ano de abastança e/ou de boas colheitas. Consta, também, que a flor em causa, foi escolhida, inicialmente, por ser abundante, bonita e bem cheirosa, e resistente a intempéries e “maus-olhados”. Terras há, e mais recentemente, que o ramo inclui giesta amarela, a simbolizar o ouro, e giesta branca, a simbolizar a prata. Em suma riqueza! Admirável mundo novo…ou não!?
Céu Conde
Obrigada Céu por enriqueceres a informação, volta sempre.
Anabela
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